Começo este artigo com uma história interessante que li no livro “Introdução ao Cristianismo” de Bento XVI, na verdade a história não é dele, o autor é o filósofo dinamarquês Kierkegaard.
A história narra um incêndio que houve em um circo ambulante, logo que começou a pegar fogo o diretor chamou o palhaço que estava pronto para o próximo espetáculo e pediu ao mesmo que fosse correndo ao povoado buscar ajuda, advertindo os moradores do povoado da possibilidade do fogo se espalhar pelos campos ressequidos, com risco iminente das próprias casas serem destruídas.
O palhaço foi às pressas e abordou de imediato os primeiros que viu a sua frente, explicou a situação para os moradores e aconteceu o que ele não imaginava, as pessoas que ele abordou soltaram fortes gargalhadas pensando que o que ele estava falando era mais uma de suas artimanhas de palhaço para conquistas freguesia para o espetáculo que estava para começar. O palhaço enlouquecido com aquela situação desesperadamente abordou outros moradores, e as reações foram sempre à mesma, o palhaço chorou pela sua missão não concretizada e o pior aconteceu na história.
O Papa no seu livro faz um paralelo da historia do palhaço com a realidade dos cristãos dos tempos modernos, somos como este palhaço que vestidos com os trajes de idade média, muitas das vezes não conseguimos atingir os nossos propósitos missionários. No decorrer de todo o capítulo o papa defende a idéia de que a solução para a problemática não é tirar os trajes da idade média ( que seria os princípios da tradição católica) para convencer o povo de nossas verdades, o que daria certo na historia do palhaço. Bento XVI mostra no seu belo livro que os problemas não são de aggiornamentos, as problemáticas vão muito mais além. Não irei aprofundar mais nos pensamentos do papa, por que o objetivo do artigo não é resumir o livro, mas sim usar desta abordagem para fazer comentários que acho necessários para o momento.
Na Igreja têm surgido incontáveis movimentos que tem como principio evangelizar o mundo moderno, acho muito pertinente esta iniciativa, foi exatamente isto que a Igreja desejou e deseja através do Concílio Vaticano II, só que algo é preocupante em grande parte destes movimentos, os idealizadores estão fazendo o que o papa Ratzinguer acha um perigo, estão tirando os “trajes da tradição da Igreja” de si e se vestindo com os “trajes da modernidade”com o intuito de trazer os escravos da modernidade para a Igreja. Querem converter os mundanos usando os artifícios do mundo, estão apresentando um cristianismo maquiado de liberalidade e secularismo. Isto é inadmissível, não é uma estratégia inspirada pelo Espírito Santo, todo mundo sabe que cristianismo é uma morte para os princípios do mundo moderno, é ilógico usar de modernidade para levar as pessoas a rejeitá-la.
A história narra um incêndio que houve em um circo ambulante, logo que começou a pegar fogo o diretor chamou o palhaço que estava pronto para o próximo espetáculo e pediu ao mesmo que fosse correndo ao povoado buscar ajuda, advertindo os moradores do povoado da possibilidade do fogo se espalhar pelos campos ressequidos, com risco iminente das próprias casas serem destruídas.
O palhaço foi às pressas e abordou de imediato os primeiros que viu a sua frente, explicou a situação para os moradores e aconteceu o que ele não imaginava, as pessoas que ele abordou soltaram fortes gargalhadas pensando que o que ele estava falando era mais uma de suas artimanhas de palhaço para conquistas freguesia para o espetáculo que estava para começar. O palhaço enlouquecido com aquela situação desesperadamente abordou outros moradores, e as reações foram sempre à mesma, o palhaço chorou pela sua missão não concretizada e o pior aconteceu na história.
O Papa no seu livro faz um paralelo da historia do palhaço com a realidade dos cristãos dos tempos modernos, somos como este palhaço que vestidos com os trajes de idade média, muitas das vezes não conseguimos atingir os nossos propósitos missionários. No decorrer de todo o capítulo o papa defende a idéia de que a solução para a problemática não é tirar os trajes da idade média ( que seria os princípios da tradição católica) para convencer o povo de nossas verdades, o que daria certo na historia do palhaço. Bento XVI mostra no seu belo livro que os problemas não são de aggiornamentos, as problemáticas vão muito mais além. Não irei aprofundar mais nos pensamentos do papa, por que o objetivo do artigo não é resumir o livro, mas sim usar desta abordagem para fazer comentários que acho necessários para o momento.
Na Igreja têm surgido incontáveis movimentos que tem como principio evangelizar o mundo moderno, acho muito pertinente esta iniciativa, foi exatamente isto que a Igreja desejou e deseja através do Concílio Vaticano II, só que algo é preocupante em grande parte destes movimentos, os idealizadores estão fazendo o que o papa Ratzinguer acha um perigo, estão tirando os “trajes da tradição da Igreja” de si e se vestindo com os “trajes da modernidade”com o intuito de trazer os escravos da modernidade para a Igreja. Querem converter os mundanos usando os artifícios do mundo, estão apresentando um cristianismo maquiado de liberalidade e secularismo. Isto é inadmissível, não é uma estratégia inspirada pelo Espírito Santo, todo mundo sabe que cristianismo é uma morte para os princípios do mundo moderno, é ilógico usar de modernidade para levar as pessoas a rejeitá-la.
Um exemplo de total desrespeito para com o que de mais temos de sagrado que é a Santa Missa. |
Vamos falar de exemplos claros do que estou falando, um exemplo é o chamado Rock Católico, outro exemplo são as Cristotecas, não podemos deixar de falar da Missa-Jovem e para não gastar inúmeras folhas de exemplos, paro citando outro fenômeno que nomeio como destruição da simbologia sacra.
Falemos do rock católico, alguns católicos estão erroneamente fazendo música com este desgraçado estilo musical com a finalidade de converter aqueles que estão neste meio. Estes católicos literalmente rasgam as “vestes da tradição da Igreja” com o intuito de evangelizar. Alguns deles alegam que a Igreja não é contra o Rock por que nunca se pronunciou em documentos, este argumento é ridículo, para estes desinformados, é bom saber que os principais exorcistas do mundo pregam que este estilo musical é veículo de ações satânicas nas almas dos que escutam. Depois o atual papa, quando ainda era cardeal, já se expressou explicitamente contra o rock alegando que este pode se tornar em grandes públicos um autentico culto pagão, e por fim, saibam que a igreja combate as revoluções modernas, logo ela vê o rock que foi a principal arma revolucionária dos últimos tempos como uma praga para os nossos dias.
É ignorância por de mais desejar trazer pessoas para o catolicismo - que é uma religiosidade conservadora – usando de metodologias revolucionarias, minhas desculpas aos católicos que se dizem evangelizar desta forma, mas preciso dizer: Vocês precisam rever o que realmente é o catolicismo.
A mesma coisa se dá com a cristoteca, só muda o estilo musical. É absurda esta tentativa de pescar homens para a Igreja com os batidões enlouquecedores. É a mais pura verdade que as cristotecas ficam cheias, agora não tenha a coragem de me dizer que ela é um ambiente católico, não me diga que destes ambientes saíram jovens comprometido com a cruz de Cristo e com o ardente desejo de pureza, se você vier me dizer isto, sou eu que vou rasgar as minhas vestes.
Imagine Cristo montando uma discoteca para converter os participantes, São Paulo com brinquinho, piercing e inúmeras correntes no braço falando que morreria pelo evangelho do Senhor, por fim, para não falar só de homens antigos, pense em São Padre Pio, Madre Tereza de Calcutá , João Paulo II e o papa Bento promovendo estes eventos ridículos. Eai? Conseguiu pensar? Difícil imaginar, “né”! Por que é tão fácil para alguns católicos promoverem isto, sendo que todos são chamados a santidade e obediência a Cristo e a Igreja? Decidiram tirar “as vestes da tradição da Igreja” em nome de um evangelismo infrutífero.
É moda atualmente nas diocese a chamada Missa jovem, neste evento se vê claramente a absurda ausência de catolicidade para trazer jovens para o catolicismo, a juventude tranca o missal dentro do armário da sacristia e criam a liturgia do interesse deles. A missa deixa de ser o calvário, deixa de ser a manifestação da paixão de Cristo, deixa de ser a bela repetição do rito litúrgico para ser tornar show de rock, palco de teatro e por que não dizer, lugar de paqueras. Catolicismo?Só no nome.
Por fim quero rapidamente comentar sobre o que chamei de destruição da simbologia sacra, falo das Igrejas que já não tem as bela imagens e artes sacras, estou falando dos sacerdotes que largaram as batinas e até mesmo as camisas de clégima, triste realidade, os próprios católicos estão deixando para trás a poderosa simbologia Cristã. Estamos justamente reclamando dos projetos de leis que querem tirar os símbolos católicos dos repartimentos públicos, neste artigo denuncio os católicos que estão tirando a simbologia católica da própria Igreja. Eles se justificam alegando que querem uma igreja para os pobres, os sacerdotes querem se vestir como os leigos para não serem do grupo dos “opressores” e no fim das contas em nome da mentira estão novamente tirando “as vestes da tradição da Igreja” pensando que estão vivendo o cristianismo.
O palhaço sofreu as dores da solidão, é exatamente isto que Cristo sofreu na cruz ao dizer: Pai, por que me abandonastes? Não queiramos destruir a tradição para agradar gregos e troianos, ou roqueiros e baladeiros. Permaneçamos firmes na verdade que às vezes dói, mas liberta, mesmo que esta firmeza gere o flagelo da solidão frente a esta modernidade tão perversa.
Olhe o que o Santo Padre disse em sua ultima visita a Fátima: "Diria que uma Igreja que procura ser acima de tudo atrativa já está no caminho errado. Pois a Igreja não trabalha por si, não trabalha para aumentar seus próprios números, e assim o seu poder. A Igreja está a serviço de um Outro"
Observe também a exortação de São Paulo: Prega a palavra, insiste, quer agrade quer desagrade."(2 Tim 4, 2-4)
E por fim deixo as duras palavras de Santo Irineu de Lyon: "Por astuta aparência de verdade, os hereges seduzem a mente dos inexpertos e escravizam-nos, falsificando as palavras do Senhor" (Ad Haer, Pr. 1)
Quero deixar claro que não sou destes tradicionalistas que congelaram a Igreja belo concilio de trento, acredito que a Igreja é um organismo vivo que se desenvolve também no decorrer da História, mas este desenvolvimento jamais pode ser uma negação de si mesmo.
Por favor, evangelizadores dos tempos modernos, não tirem as vestes católicas, não coloquem mascaras de revolucionários liberais, isto nada tem de Evangelho, ou seja, nada tem de catolicismo.
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