“Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater” – Esta frase do evangelho de hoje tem um profundo sentido.
1. Primeiramente, é um convite a viver a existência na vigilância, sustentada pela esperança da Vinda do Senhor. Ele virá: para julgar, para salvar, para trazer a recompensa (e a recompensa é ele próprio, nossa saciedade e vida plena). Vive na espera não é simplesmente aguardar, mas, mais ainda desejar e, mais ainda, como afirma a Primeira de Pedro, apressar a Vinda! Pense bem, caro Internauta: Quem vive assim sabe o sentido da vida, encontra a razão de existir e coloca tudo o mais em função dessa espera, desse ir ao encontro, dessa certeza!
2. Mas, há ainda um belo aspecto na frase do Senhor. Quem é esse que foi para uma festa de casamento? E que casamento é esse? É o próprio Cristo, o Esposo; na sua morte e ressurreição, ele desposou a Igreja, sua imaculada Esposa. Um Dia, ele voltará e consumará esse matrimônio, quando, então, toda a criação e toda a humanidade serão glorificadas na Igreja celeste (já peregrina neste mundo na nossa Mãe católica).
3. Se formos um pouco mais adiante na nossa meditação, veremos que também nós somos convidados para as núpcias do Senhor, que é ao mesmo tempo Cordeiro. Em cada Eucaristia participamos do Banquete nupcial, entramos sempre de novo e mais profundamente a fazer parte do Povo da Aliança. Esse Banquete sacrifical é já gostosa antecipação do Banquete eterno, das núpcias eterna do eterno Esposo e Cordeiro! Então, não somente esperamos o Senhor voltar, mas em cada Eucaristia como que antecipamos a sua volta e já participamos daquelas núpcias que ele, eternamente celebra no céu.
Como são tantos e belos os mistérios do Reino! São os mistérios do Domingo, do Dia do Senhor morto e ressuscitado... Mistérios celebrados agora sob o véu dos sacramentos e, no Domingo Eterno, Dia que jamais terá fim, celebrado na luz da glória perene!
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