sábado, 20 de agosto de 2011

1,5 milhão x 5.000... e uma saudade



Na Espanha, cerca de três mil pessoas protestam por nada... Reclamam do dinheiro público na Jornada Mundial da Juventude. Não houve emprego de dinheiro público...
Os meios de comunicação repercutem a notícia com ênfase...
Cerca de um milhão e meio de jovens verá o Papa, rezará com o Papa, professará sua fé com o Papa. Sobre isto, os meios de comunicação se calam...
Gritam que Deus morreu, que Cristo passou, que a Igreja já não é levada a sério...
Os fatos desmentem tudo isto, a cada viagem do Santo Padre. Os inimigos da religião, da Igreja, de Deus, do Papa, se agastam, fazem caretas...
Não! Deus não morreu, a religião não será nunca obsoleta. Ainda que vinte jovens estivessem esperando o Papa, Deus está vivo e o coração humano não sossegará nunca enquanto nele não descansar!
O ateísmo é artificial: tem que ser incutido o tempo todo, explicado teoricamente... A fé não: é o estado normal e natural do ser humano, feito para o Infinito. Tudo que o ateísmo pode fazer é criar uma pseudo-fé, uma maldita e ridícula religião secular, caricatura de Deus e da experiência religiosa, que humilha o homem e frustra sua sede mais profunda e a razão maior de sua dignidade. Afinal, que é o homem? O que o define em última análise? O pensar? O ser livre? Não! Ainda não! Sua maior peculiaridade é a capacidade de acolher o Infinito, de tender para ele, de dele ter sede! O que é o homem? O ser, bicho que não se contenta com nada menor que o Infinito, com nada menos que o Infinito! Eis o homem: o ser capaz de Deus, saudoso da comunhão com ele!

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